Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018), com ocorrência no estado: Bahia (Mattos Silva 5259), Espírito Santo (Kollmann 4733), Goiás (Heringer 2288), Minas Gerais (Forzza 2934), Paraná (Hatschbach 19617), Rio de Janeiro (4775), Santa Catarina (Dreveck 2516), São Paulo (Pedroni s.n.).
Árvore de até 30 m, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018). Popularmente conhecida por tatu, foi coletada em Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial) associada a Mata Atlântica nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Apresenta distribuição ampla, EOO=1243590 km², diversos registros depositados em coleções biológicas, inclusive com coletas realizadas recentemente, e ocorrência confirmada em Unidades de Conservação de proteção integral e em áreas com extensões significativas de ecossistemas naturais em estado prístino de conservação. A espécie ocorre de forma ocasional na maior parte das localidades em que foi registrada. Em 1 ha de Floresta Ombrófila Densa Submontana em São Paulo, Souza et al. (2018) amostraram em 2004 um total de 1.732 indivíduos, e no ano seguinte, 1.529 indivíduos, sendo uma das espécies mais abundantes na área investigada. Não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua existência na natureza. Ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da região de Grão Mogol-Francisco Sá (Pougy et al., 2015) e da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). Assim, T. grandifolium foi considerada como Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza.
Descrita em: Nat. Pflanzenfam., ed. 2 [Engler & Prantl] 16b: 19. 1935. Popularmente conhecida por tatu na região sudeste (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018). De acordo com especialista botânico a espécie: 1 - apresenta uso (madeira, frutos, paisagismo, etc). R.: Não; 2 - ocorre em Unidades de Conservação. R.: Sim. RPPN Serra do Teimoso, Estação Biológica de Caratinga, Parque Estadual do Rio Doce, Parque Nacional da Tijuca, Rebio Unão, Estação Experimental Lemos Maia, Reserva Particular da Votorantim, Estação Experimental do IAC, RPPN Serra Bonita, Reserva Biológica do Tinguá, Reserva Biológica de Poço das Antas, Estação Experimental Gregorio Bondar; 3 - apresenta registros recentes, entre 2010-2018. R.: Sim; 4 - é uma espécie com distribuição ampla. R.: Não; 5 - possui amplitude de habitat. R.: Não; 6 - possui especificidade de habitat. R.: Não; 7 - apresenta dados quantitativos sobre o tamanho populacional. R.: Não; 8 - em relação a frequência dos indivíduos na população. R.: Ocasional; 9 - apresenta ameaças incidentes sobre suas populações. R.: (Mario Gomes, com. pess. 26/11/2018).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1 Residential & commercial development | habitat,mature individuals | past,present,future | national | very high |
Perda de habitat como conseqüência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2 Agriculture & aquaculture | habitat,mature individuals | past,present,future | national | very high |
A agropecuária e as monoculturas de Eucalyptus spp. e Pinus spp. são as principais atividades responsáveis pela conversão e alteração das florestas em outros usos (Baesso et al., 2010; Fernandez et al., 2018; Landau, 2003; Loyola et al., 2018; Ranta et al., 1998; Siqueira et al., 2004; Vibrans et al., 2013a). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 5.3 Logging & wood harvesting | habitat,mature individuals | past,present,future | national | very high |
Dados publicados recentemente (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018) apontam para uma redução maior que 85% da área originalmente coberta com Mata Atlântica e ecossistemas associados no Brasil. De acordo com o relatório, cerca de 12,4% de vegetação original ainda resistem. Embora a taxa de desmatamento tenha diminuído nos últimos anos, ainda está em andamento, e a qualidade e extensão de áreas florestais encontram-se em declínio contínuo há pelo menos 30 anos (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1 Land/water protection | on going |
A espécie foi registrada no Parque Estadual Carlos Botelho (Souza 29256), Parque Nacional da Serra do Cipó (Santos 341), Parque Estadual do Rio Doce (Temponi 23), Parque Estadual dos Três Picos (Baez 1579), Parque Estadual do Desengano (Baez 1431), Parque Estadual da Serra do Mar (Gomes 361), Parque Estadual do Morro do Diabo (Baitelli 185), Parque Estadual do Pariquetá-Abaixo (Godoy 142). |
Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da região de Grão Mogol-Francisco Sá (Pougy et al., 2015) e da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |